Em entrevista ao Correio Braziliense, o Diretor-Geral da UNAFE, Roberto Mota, afirmou que o governo não conseguirá levar a cabo projetos estratégicos sem os Advogados Públicos Federais nas funções de comando e sem ninguém para substituí-los.
A matéria destaca que, devido à mobilização de entrega de cargos dos membros da AGU, somente em 10 principais casos que deverão ser julgados neste ano, o prejuízo aos cofres públicos pode chegar a R$ 432 bilhões, em ações referentes a planos econômicos, cobrança de tributos e combate à corrupção.
As exonerações começaram a ser confirmadas e publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Ao veículo de imprensa, o Diretor-Geral da UNAFE, Roberto Mota, explicou que a mobilização dos Advogados Públicos Federais é por melhores condições de trabalho.
“Estamos há mais de cinco anos expondo nossas insatisfações com problemas como corte de energia elétrica, de telefone e de combustível para as viaturas oficiais. Os procuradores que trabalham em Barreiras (BA), por exemplo, estão prestes a ser despejados por falta de pagamento do aluguel”, afirmou o Diretor-Geral da UNAFE.
Roberto Mota também afirmou que, além disso, o valor da diária (R$ 177) é muito inferior ao das demais carreiras jurídicas. Por isso, os membros da AGU não vão realizar viagens a trabalho se o valor em questão se mostrar insuficiente para custeá-las.
A matéria também destaca que de 2010 a 2015, o reajuste do orçamento da AGU foi de 21%, enquanto para o Ministério Público Federal foi de 99%, e para a Defensoria Pública da União de 486%. “O ministro Inácio Adams, de carreira, não avançou nas conversas com a equipe econômica”, afirmou o Diretor-Geral da UNAFE.
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OUTROS DESTAQUES
O estado de mobilização da Advocacia Pública Federal também foi destaque em outros jornais, como o VALOR ECONÔMICO: “Não é greve o que estamos fazendo, mas o efeito talvez seja até pior do que o de uma greve”, afirmou o Diretor-Geral da UNAFE, acrescentando que o pacote de concessões pode ficar comprometido.
Ao DIÁRIO DO PODER, o Diretor-Geral da UNAFE, Roberto Mota, destacou a amplitude que a mobilização tem alcançado. “A adesão em massa dos colegas que trabalham nesses prédios precários e com completa falta de apoio e estrutura logística, mostra que se trata de um pedido de socorro coletivo dos membros da Instituição”.
Em matéria veiculada pelo Blog do Servidor, mantido pelo Correio Braziliense, foi afirmado que, de acordo com a UNAFE, a mobilização de entrega de cargos é um protesto dos membros da AGU que reivindicam soluções imediatas para os problemas enfrentados pelos Advogados Públicos Federais.
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