Durante a cerimônia de abertura do 7º Encontro Nacional dos Advogados Públicos Federais – ENAFE, diversas autoridades integraram o ciclo inicial do evento. Veja abaixo o que disseram alguns dos convidados que participaram do encontro:
Jurista – Diogo de Figueiredo
“Na verdade sem independência para a Advocacia Pública, pouco será feito, sempre estaremos em uma situação subalterna. Para termos orgulho de ser Advogados Públicos, devemos ter a independência não apenas técnica, mas sobretudo financeira. A Constituição Federal colocou a Advocacia Pública Federal como um capítulo a parte, hoje não se fala mais em poderes, mas sim em funções. Somos função essencial à justiça e temos a missão de resguardar a cidadania”.
Professora – Carolina Zancaner
“Queria dizer que o papel da Advocacia Pública é o papel mais importante do Estado, não há Estado fortalecido sem Advocacia Pública. Somos aqueles que realizam a verdadeira justiça. Somos a carreira que dá sustentação ao Estado e não ao governo, parabenizo a UNAFE pela escolha do tema que carece de debate e reflexão urgentes”.
Advogado-Geral da União Substituto – Fernando Albuquerque
“É uma honra estarmos presentes neste encontro. A UNAFE tem sido incansável na luta pelos Direitos dos Advogados Públicos Federais. A relação de associações com a AGU é extremamente importante. É a associação que consegue oxigenar a Instituição, além de muito nos auxiliar. É importante registrar que precisamos ter muitos avanços no País. Passamos por um momento de desânimo da população por isso o debate proposto nesta edição do ENAFE é importante. Graças aos diversos esforços das nossas carreiras, sempre defendendo o interesse público da união, defendendo as políticas públicas, estamos buscando o desenvolvimento sustentável para o País, e apoiando a sustentação jurídica das políticas que buscam o desenvolvimento e fortalecimento do Brasil”.
Procurador-Geral Federal – Marcelo Siqueira
“Aqui me sinto entre amigos. A UNAFE foi construída por pessoas da minha geração. Esse é um recomeço da relação da UNAFE e a AGU, não entre as pessoas que as compõe. Fato que a Intituição e a direção da associação passou por uma turbulência, e não é o momento de se buscar culpados. Temos realizado um trabalho extremamente significativo na reconstrução do projeto de Lei Orgânica da AGU. É necessário sim fazer as alterações nesse texto e construirmos juntos uma nova proposta. Esse texto de consenso deve aproveitar o momento no Congresso Nacional. No início do ano vimos a onda de manifestações pelo País, nessa onda ficou muito claro que o que restou comprovado foi um descontentamento da população com relação à qualidade dos serviços prestados. Se as pessoas estão nas ruas reclamando da prestação de serviço, temos a clareza de que nossa missão é essencial para viabilização de qualquer política, esse é nosso mister. Evidenciarmos o relevo da atuação da Advocacia Pública nesse sentido. Este ano demandou extremamente a atuação da Advocacia Pública em serviços como portos, rodovias, ferrovias, que foram pontos da insatisfação popular. Essa é a nossa responsabilidade”.