Importante fomento ao conhecimento, o Centro de Estudos contribui para a atualização jurídica e cultural dos Advogados Públicos Federais.
O Centro de Estudos da Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais (ANAFE) tem o objetivo de desenvolver e publicar obras, oferecer parcerias, cursos e especializações aos Advogados Públicos Federais, além de contribuir para a divulgação desses trabalhos.
Por meio do setor, a ANAFE atua em parceria com instituições de ensino nacionais e internacionais, editoras e com a Escola da Advocacia-Geral da União (EAGU), o que possibilita a oferta de auxílio a associados interessados em organizar, publicar e divulgar seus feitos.
O Centro de Estudos também é responsável por organizar a Revista da Advocacia Pública Federal, periódico que reúne artigos de renomados pareceristas e um corpo de autores altamente qualificados em abordagens diretamente ligadas ao trabalho desenvolvido por membros da Advocacia Pública Federal.
Levantamento realizado pela Escola da Advocacia-Geral da União revelou aproximadamente 800 mestres e doutores nas carreiras jurídicas da Instituição. “Precisamos investir na formação acadêmica dos membros da AGU que, sem dúvida, constituem a maior universidade do País. Aproveitando esses talentos, atenderemos aos anseios da sociedade brasileira.”
É o que disse o coordenador do Centro de Estudos da ANAFE e Editor-Chefe da Revista da Advocacia Pública Federal, Grégore Moura, em entrevista à ANAFE.

Coordenador do Centro de Estudo da ANAFE, Grégore Moura.
Leia a entrevista completa:
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Qual o papel do Centro de Estudos da ANAFE?
O Centro de Estudos tem um papel fundamental, pois exerce a qualificação constante dos Advogados Públicos Federais, aprimorando suas qualidades pessoais, técnicas e profissionais, o que culmina com uma excelência na sua atuação em prol da sociedade brasileira.
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Recentemente, o Centro de Estudos passou de diretoria para coordenação. O que mudou?
O Centro de Estudos passou a ter uma atividade menos burocrática e flexível, o que permite atuar de maneira mais rápida e eficaz, principalmente, em capacitações que demandam maior urgência. Além disso, a educação está intimamente ligada à ideia de coordenação, participação e ausência de hierarquia.
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Qual a sua proposta de gestão à frente do Centro de Estudos?
A nossa proposta perpassa por um levantamento das necessidades de capacitação, mapeamento dos talentos existentes nos quadros da AGU, capacitação específica e prática, bem como divulgação das boas práticas da Instituição. Tudo isso, com foco em uma administração fraterna e efetiva.
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O Centro de Estudos tem buscado parcerias em cursos nacionais e internacionais. Quais são os próximos?
Realizamos parcerias para cursos na Europa nos meses de junho, julho e setembro. Destaque para o curso a ser realizado em Bruxelas, Luxemburgo e Estrasburgo de 1º a 10 de setembro de 2019, momento em que se mostrará aos alunos a importância de se estudar o direito comparado, para que possamos transformar a nossa realidade, por meio de mudanças.
No cenário nacional temos feitos parcerias com diversas instituições nacionais de ensino e outros fomentadores do terceiro setor, tanto para facilitar o acesso com descontos em cursos e eventos, como adquirindo vagas nos principais congressos jurídicos do país.
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Como o senhor classifica o nível acadêmico dos membros da AGU?
A AGU tem um quadro técnico e acadêmico de excelência. Tanto em número, quanto em qualidade. Precisamos aproveitar mais esses professores que estão espalhados em todo o País. Além do mais, não há no Brasil tantos especialistas em áreas tão complexas, como energia, mineração, meio ambiente, direito agrário, dentre outros.
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Quais avanços necessários no âmbito acadêmico da Instituição?
A AGU já possui um dos melhores projetos acadêmicos da Administração Pública. O que falta é aproveitar mais essa mão de obra, por gestão de competências, bem como capacitar as pessoas em áreas afins, como gestão e liderança. Além disso, é importante dar acesso a todos de maneira equânime às oportunidades, principalmente, para as pessoas que estão em lugares de difícil acesso.
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Quais os impactos, para a Advocacia Pública Federal, das atividades exercidas pelo Centro de Estudos da ANAFE?
A capacitação gera motivação, melhoria pessoal e técnica, o que reflete na entrega do trabalho realizada pelo Advogado Público. Logo, as atividades do Centro de Estudos, em última análise, promovem o aperfeiçoamento da atuação jurídica do Advogado Público Federal.
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O senhor acredita que há impactos sociais e econômicos também?
Sem dúvida, ao promover o aperfeiçoamento da atuação jurídica do Advogado Público Federal, por meio da capacitação, o Centro de Estudos melhora, por consequência, a defesa judicial e extrajudicial da União, isto é, quem ganha é a sociedade, que verá o interesse público primário ser defendido com maestria e qualidade.
O coordenador do Centro de Estudo da ANAFE, Grégore Moura é Procurador Federal. Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2001), Mestre em Ciências Penais (2006) e Doutor em Direito Constitucional na Universidade Federal de Minas Gerais (2017). Ex-Diretor Nacional da Escola da Advocacia Geral da União (2016/2017). Ex-Diretor Regional da Escola da AGU na 1ª Região (2006/2016). Editor-Chefe da Revista da Advocacia Pública Federal da ANAFE. Conselheiro Seccional da OAB-MG.