Não obstante a gravidade da situação, desde o dia 11 de março de 2008 não há a convocação de nenhuma Assembléia em Brasília para discutir com toda a categoria sobre as próximas ações a serem tomadas visando a intensificação da greve. A convocação de Assembléia Nacional, após o resultado da reunião ocorrida ontem, é fator determinante para o fortalecimento do movimento, bem como para esclarecer as bases sobre a forma de condução das negociações. Um dos pontos prementes a serem discutidos é a participação em reuniões com representantes do Governo que não possuem competência para negociar pontos relevantes, conforme admitido pelo próprio Secretário de Recursos Humanos na última reunião realizada.
Percebe-se, ainda hoje, a adesão de diversas unidades ao movimento paredista, e que a greve somente não tem incomodado mais o governo em razão da postura de poucos colegas que tem assumido sozinhos, de forma equivocada, a responsabilidade pelas ações mais importantes para a União. Nem mesmo os boatos sobre eventual decisão desfavorável do Supremo Tribunal Federal tem desmotivado os colegas, cientes de que existem outras medidas judiciais capazes de assegurar o exercício legítimo de seu direito de greve.
Caso permaneça a falta de debate com a categoria quanto às medidas urgentes que devem ser adotadas, a UNAFE submeterá aos seus associados a proposta de adoção de medidas independentes, vinculadas à intensificação do movimento, sem prejuízo da continuidade no apoio às iniciativas empreendidas pelo Forum Nacional da Advocacia Pública Federal e participação conjunta em reuniões com o Governo Federal.
